8.04.2007
Cometários ao livro V do Ética a Nicômacos
Aristóteles toma a justiça como uma ação mediana. A velha história, a balança equilibrada, o caminho do meio. Todos já ouvimos isso. Muitos depois do velho filósofo falaram sobre a importância disso. Muitos antes, talvez. Não sei realmente o que tal descoberta mudaria, se antes ou depois. Vamos ao sentido prático. A natureza nos induz ao caminho do meio. A união entre homem e mulher, se dá pelo caminho do meio e assim se gera a vida humana e de muitos outros animais. Isso me parece bem justo. Quanto mais justa melhor.
Assim sendo, é necessário termos os extremos bem claros e nítidos para sabermos o que é o caminho do meio. Mas espere um minuto: temos de um lado a injustiça e de outro a justiça. Esses são os extremos? Ou temos o seguinte: A injustiça - a justiça - e uma coisa aqui que não sei o nome !!!
O velho pergunta " a que tipos de ações a injustiça e a justiça concernem"? - ele ainda diz "precisamente". Ele acrescenta : "em que sentido a justiça é uma mediania?"
Digo que à justiça tange todas as ações que não envolvem sentimentos e sim razão. Apesar de ouvirmos a expressão "um sentimento de justiça e/ou injustiça". Alguns podem dizer que tudo pode ser racionalizado. Sim, talvez. Mas depende do momento psicológico que cada indivíduo vive.
O ato justo é um atributo, é filho, é fruto da razão e não de paixões. Um relacionamento afetivo, amoroso, pode ser resolvido com justiça, com certeza. Mas o que vemos não é isso. Os apelos das paixões e dos sentimentos se sobrepõem ao bom senso.
Assim sendo, quando um juiz ou um pai (ou qualquer outra pessoa) deve decidir sobre algo, quando deve escolher o justo, a ausência de paixões com relação ao objeto em discussão, facilita uma melhor e mais precisa decisão.
As paixões, os sentimentos, são indispensáveis para a vida, inclusive os sentimentos confirmam uma decisão racional como sendo acertada.
Mas isso depois. Quem melhor administra suas paixões, melhor senso de justiça possui. Não estou falando de uma pessoa fria e calculista. Esse não tem sentimentos e isso é pior do que te-los em excesso. O lance é saber a força que eles possuem e conseguir trabalhar isso de forma a manter o equilíbrio, para assim, termos ações justas.
O velho diz "a saúde não gera ações não saudáveis". O fato de você estar bem de saúde, é o fator, que pode, encorajá-lo a tomar atitudes nada saudáveis. Eu sou a prova vivo disso. Você estar mal de saúde, deve levar, você a ter atitudes que sejam saudáveis, para assim, a sua saúde ser recuperada. Por isso da pergunta: Como tu estás de saúde hoje? - isso seguido de uma risada e um "estou bem". O que pode ser interpretado como um mal sinal já que significa que teremos parcerias para um longa noite de boemia, o que a prática confirma, não é lá muito saudável para o corpo, mas para a saúde da mente há controvérsias.
Aristóteles toma a justiça como uma ação mediana. A velha história, a balança equilibrada, o caminho do meio. Todos já ouvimos isso. Muitos depois do velho filósofo falaram sobre a importância disso. Muitos antes, talvez. Não sei realmente o que tal descoberta mudaria, se antes ou depois. Vamos ao sentido prático. A natureza nos induz ao caminho do meio. A união entre homem e mulher, se dá pelo caminho do meio e assim se gera a vida humana e de muitos outros animais. Isso me parece bem justo. Quanto mais justa melhor.
Assim sendo, é necessário termos os extremos bem claros e nítidos para sabermos o que é o caminho do meio. Mas espere um minuto: temos de um lado a injustiça e de outro a justiça. Esses são os extremos? Ou temos o seguinte: A injustiça - a justiça - e uma coisa aqui que não sei o nome !!!
O velho pergunta " a que tipos de ações a injustiça e a justiça concernem"? - ele ainda diz "precisamente". Ele acrescenta : "em que sentido a justiça é uma mediania?"
Digo que à justiça tange todas as ações que não envolvem sentimentos e sim razão. Apesar de ouvirmos a expressão "um sentimento de justiça e/ou injustiça". Alguns podem dizer que tudo pode ser racionalizado. Sim, talvez. Mas depende do momento psicológico que cada indivíduo vive.
O ato justo é um atributo, é filho, é fruto da razão e não de paixões. Um relacionamento afetivo, amoroso, pode ser resolvido com justiça, com certeza. Mas o que vemos não é isso. Os apelos das paixões e dos sentimentos se sobrepõem ao bom senso.
Assim sendo, quando um juiz ou um pai (ou qualquer outra pessoa) deve decidir sobre algo, quando deve escolher o justo, a ausência de paixões com relação ao objeto em discussão, facilita uma melhor e mais precisa decisão.
As paixões, os sentimentos, são indispensáveis para a vida, inclusive os sentimentos confirmam uma decisão racional como sendo acertada.
Mas isso depois. Quem melhor administra suas paixões, melhor senso de justiça possui. Não estou falando de uma pessoa fria e calculista. Esse não tem sentimentos e isso é pior do que te-los em excesso. O lance é saber a força que eles possuem e conseguir trabalhar isso de forma a manter o equilíbrio, para assim, termos ações justas.
O velho diz "a saúde não gera ações não saudáveis". O fato de você estar bem de saúde, é o fator, que pode, encorajá-lo a tomar atitudes nada saudáveis. Eu sou a prova vivo disso. Você estar mal de saúde, deve levar, você a ter atitudes que sejam saudáveis, para assim, a sua saúde ser recuperada. Por isso da pergunta: Como tu estás de saúde hoje? - isso seguido de uma risada e um "estou bem". O que pode ser interpretado como um mal sinal já que significa que teremos parcerias para um longa noite de boemia, o que a prática confirma, não é lá muito saudável para o corpo, mas para a saúde da mente há controvérsias.